Energia gerada e distribuída. Que se movimenta. Energia que se espalha. Uma concessionária de energia é responsável pela geração, transmissão e distribuição da energia elétrica que abastece casas, prédios, espaços públicos e privados, comércios e indústrias. As empresas distribuidoras de energia são responsáveis pela entrega de energia e, para que isso aconteça, há um complexo sistema, constituído por fios condutores, transformadores e equipamentos de medição, controle e proteção das redes elétricas. 

Trata-se, assim, de uma rede entrelaçada e costurada por componentes, máquinas, cabos, tomadas, terminais, prensas e peças que, à medida que evoluem e se modernizam, são capazes de aprimorar a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Nas unidades de geração da concessionária de energia, encontramos os CCMs (Centros de Controle de Motores), que são como o coração das empresas, que guardam compartimentos com barramentos, proteções, terminais de compressão, etc. 

Neste sentido, preparamos este artigo para que as concessionárias de energia possam conhecer os recursos atuais, indicados para o setor, como: tomadas para os motores, megômetros, ferramentas, prensa terminal e terminais até 50mm. Aqui, vamos abordar, com base nos especialistas na área de manutenção em suprimentos elétricos inteligentes, os componentes italianos oferecidos pela Amperi, que geram melhoria no desempenho energético e redução de gastos com manutenções

Então, acompanhe a leitura! 

Distribuição de energia elétrica no Brasil 

De início, vamos entender um pouco sobre como acontece a distribuição de energia elétrica no Brasil. Para que, ao apertar o botão ligar, a máquina funcione, é preciso que toda uma  complexa rede de elementos esteja interligada e realize sua função de conduzir a energia do local de produção até o lugar onde será consumida. 

Este sistema inclui unidades geradoras, vias de transmissão e distribuição e consumidores finais. E, como corpo do sistema elétrico, temos fios condutores, transformadores e equipamentos de medição, controle e proteção das redes elétricas. 

Além disso, para que possam atender às diferentes demandas,  as redes de distribuição são compostas por linhas de alta, média e baixa tensão:

  • redes elétricas primárias:

São redes de distribuição de média tensão que, além do papel de distribuição, atendem a médias e grandes empresas e indústrias.

  • redes elétricas secundárias:

São redes de distribuição de baixa tensão que atendem consumidores residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais e iluminação pública.

No Brasil, há cerca de 80 milhões de Unidades Consumidoras (UC) (ponto de entrega de energia com medição individualizada e correspondente a um único consumidor). Deste total, a maior parte (85%) é de Unidades Consumidoras residenciais. No entanto, a indústria é responsável por 35% do consumo de energia elétrica no país.

Bem, assim como os processos de industrialização, as redes de transmissão e distribuição de energia no Brasil também seguiram a trajetória de modernização. 

No entanto, em muitos aspectos, principalmente na escolha e no uso de componentes e recursos atuais, dentro dos Centros de Controle de Motores, nas unidades da concessionária de energia elétrica, observamos que há ainda um caminho a ser seguido para melhoria e modernização

O que são Centros de Controle de Motores?

Afinal, onde moram os cabos, conectores e quadros da energia elétrica nas empresas de distribuição e transmissão? O endereço é o chamado Centro de Controle de Motores, o coração da concessionária, responsável por pulsar e controlar um conjunto de motores elétricos responsáveis por monitorar e comandar as operações. 

Nas unidades da concessionária de energia elétrica, os CCMs são compostos, em sua maioria, por compartimentos que levam barramentos, proteções, terminais, etc. Assim, é fundamental que os componentes presentes nessas gavetas sejam de qualidade, testados, aprovados e capazes de garantir um bom desempenho energético, da maneira menos onerosa possível

Neste sentido, vale destacar que o investimento em um projeto elétrico customizado, normatizado e com tecnologia inteligente garante mais autonomia e, por certo, mais eficiência energética às unidades da concessionária de energia elétrica e seus centros de controle de motores. 

CCMs da concessionária de energia: problemas e soluções

Partindo, então, do centro vital da concessionária de energia, vamos abordar alguns problemas que podem surgir quando esses espaços não contam com produtos elétricos de qualidade ou quando a manutenção deles não é feita de maneira adequada. 

  • Ponto de aquecimento 

Um CCM pode, por exemplo, sofrer danos em razão de um ponto de aquecimento no terminal. As consequências podem ser graves, causar acidentes de trabalho, colocar em risco a vida dos operadores e prejudicar todo funcionamento da operação. 

Por isso, a escolha de componentes seguros, resistentes e certificados é tão importante. Além disso, a manutenção do CCM deve ser feita de forma constante, periódica, e não pontual ou a cada vez que surgir uma demanda. Somente com ações preventivas podemos evitar reveses. 

  • Crimpagem obsoleta em uso na concessionária de energia

Outro problema que temos nos CCMs é a crimpagem de terminais que ainda é feita, em muitos casos, pela prensa terminal com cabo de madeira. 

Trata-se de um modelo antigo, no qual o operador, para conferir se o terminal foi bem prensado ou não, se guia pela força colocada no braço e pelo seu olhar, ou seja, sem parâmetros técnicos capazes de certificar se o procedimento está seguro ou não. 

Método obsoleto para crimpagem em concessionária de energia | Amperi

Método obsoleto para crimpagem em concessionária de energia X ferramentas Cembre: tecnológicas, precisas e seguras

  • Como medir um terminal?

Como falamos acima, a crimpagem obsoleta de terminais não é um procedimento seguro. E, para além disso, os próprios terminais elétricos precisam estar de acordo com as especificidades de cada setor e finalidade

Assim, os terminais podem ser dimensionados em mm² (milímetros quadrados), AWG (unidade de medida usada para padronização de fios e cabos elétricos) ou MCM. Importante destacar que, caso o dimensionamento do terminal esteja incorreto em relação à fonte ou à conexão, parte da energia entregue será desperdiçada, aumentando gastos e reduzindo a eficiência.

Os terminais são a extremidade de um condutor, rede ou extremidade do dispositivo. São como elos que conectam cabos, quadros e outros circuitos elétricos. Eles podem ser de vários tipos e materiais, dependendo da sua utilização.

Com essa tabela é fácil descobrir como medir um terminal Cembre

  • Como identificar a bitola do terminal?

Quando falamos em terminais de qualidade e adequados, falamos em conexão seguras. Neste aspecto, outro ponto importante é saber reconhecer e identificar as bitolas e unidades de medidas para que os terminais e cabos possam estar devidamente ligados. A bitola é o diâmetro ou espessura de perfis metálicos ou vergalhões, expressa em polegadas

Quando o encaixe não é bem feito, quando o terminal não é feito de materiais resistentes, quando as peças do quebra-cabeça estão desalinhadas, o risco de um acidente e de uma pane e a necessidade de manutenções e reparos se evidenciam em uma concessionária de energia. 

Então, para a concessionária de energia, é entender para resolver

Assim, diante de todas essas questões que envolvem o funcionamento dos Centros de Controle de Motores nas unidades das empresas de distribuição e transmissão de energia elétrica, a Amperi se coloca para ouvir e entender o problema da concessionária de energia e, assim, auxiliar como consultora que preza pelas normas de segurança e planeja a evolução do serviço e segurança da equipe

Por meio da combinação das três marcas italianas comercializadas, a Amperi tem total aderência às situações de geração de energia e oferece soluções modernas e inteligentes para o setor, visando ganho de eficiência, segurança, durabilidade e produtividade. Quer ver?

  • Tomadas industriais para os motores

Como solução em tomadas industriais, usadas nos Centros de Controle de Motores, a Amperi oferece os produtos da Palazzoli, fabricante italiana, pioneira na criação de caixa de tomada industrial com uso de termoendurecido (fibra injetada) para bloqueio mecânico, que engloba diversos graus de proteção, inclusive para acoplamentos móveis e plugues industriais.

A variedade de tomadas industriais da Palazzoli possui um grande diferencial: possibilita combinações customizadas, já que seu sistema inteligente e modular é composto por caixas que permitem as mais diferentes configurações. Além disso, é o único capaz de atender as especificidades elétricas dos setores industriais de manutenção.

A família de tomadas industriais para motores é composta pelas linhas:

  • Linha TOPTER

Tomada com  bloqueio mecânico

  • Linha XCEE ROTOR

Tomadas industriais e acoplamentos móveis com bloqueio mecânico

  • Linhas TAIS, ALUPRES E JANUS

Tomadas e plugues industriais para múltiplas aplicações

  • Linha ATEX 

Produtos à prova de explosão para zonas classificadas

  • Megômetros (medidores)

Identificar tensões, resistências e realizar testes para segurança elétrica são ações presentes no dia a dia das instalações elétricas industriais. Na concessionárias de energia, não é diferente. Para isso, a Amperi conta com três ferramentas que aliam praticidade, segurança e eficiência. Veja só:

O primeiro é o Neptune, um multímetro digital portátil, compacto e resistente que conta com funções disponíveis apenas em instrumentos de primeira linha.

  • Medições rápidas com isolamento de até 1000V, assim como os testadores de primeira linha
  • Medição de continuidade de condutores de proteção com 200mA
  • Medição de correntes de irrupção, harmônicos e %THD, assim como os analisadores de qualidade de energia de ponta
  • Ampla variedade para medição de corrente TRMS CA, CC, CA + CC e corrente de irrupção, começando de 1mA a 3000A
  • Comparação de cada medição com os limites prescritos pelas Diretrizes e fornecimento de um resultado claro OK ou NÃO OK
  • Multímetro multifunções para verificações de segurança elétrica.

Cada uma das funções pode ser selecionada por meio do respectivo seletor. Além disso, estão disponíveis botões de funções, gráfico de barras analógico e retroiluminação. 

Neptune mistura tecnologia e segurança elétrica em um multímetro TRMS, portátil, adequado à NBR 5410, que permite fazer testes elétricos de segurança (isolação até 1000V e continuidade com 200mA), análise de harmônicas.

Outra ferramenta para medição é o medidor de isolamento profissional HT7051, da HT Instruments. Trata-se de um equipamento profissional com tensão de teste programável até 5KV, que efetua medições de resistência de isolamento com escala de medição de até 10TΩ. 

Seu recurso o torna útil em toda aplicação industrial, como em testes em máquinas elétricas, transformadores de potência, cabos elétricos, quadros elétricos, dispositivos genéricos, entre outros.

O instrumento é capaz de efetuar testes de medição nas seguintes modalidades:

  • FIX: tensão de teste fixa
  • ADJUST: tensão de teste programável
  • RAMP: tensão de teste e tempo de aplicação programáveis com seleção de 3 tipos de rampas disponíveis.

Assim, entre suas principais funções podemos destacar:

  • Escala de medição tensão de teste DC 100V ÷ 5kV
  • Escala de medição resistência de isolamento 0.01MΩ ÷ 9.99TΩ
  • Teste com rampa programável passos de 25VDC
  • Temporizador de teste programável 5s ÷ 100min
  • Configuração valor limite da medição
  • Medida índice de polarização P.I
  • Medição da razão de absorção dielétrica D.A.R
  • Medida relação de descarga dielétrica DD
  • Medida de capacidade de descarga
  • Descarga automática em teste
  • Medição tensão DC/AC até 600V
  • Por fim, interface RS232/ótica/USB para transferência de dados ao PC

O HT7051 funciona com bateria recarregável, o que o torna mais prático, e com carregador integrado que permite uma notável duração na execução das medições. Além disso, o instrumento possui memória interna para guardar as informações e é possível conectá-lo ao computador para a transferência dos testes efetuados.

Outro medidor de resistência de isolamento é o HT 7052, com aplicação industrial em testes em máquinas elétricas, transformadores de potência, cabos elétricos, quadros elétricos, dispositivos genéricos, entre outros.

O instrumento verificador da HT Instruments, que também funciona a bateria, permite a execução das medições dos seguintes parâmetros:

  • Índice de polarização (PI)
  • Relação de absorção dielétrico (DAR)
  • Descarga dielétrica (DD)

Além disso, executa testes diagnósticos que permitem definir a eficiência de um material isolante e efetua testes de isolamento “em rampa” e rigidez dielétrica em DC.

Entre suas principais funções podemos destacar, enfim:

  • Escala de medição tensão de teste DC 500V ÷ 10kV
  • Escala de medição resistência de isolamento 120kΩ ÷ 10TΩ
  • Rigidez dielétrica em DC
  • Teste com rampa programável passos de 25VDC
  • Temporizador de teste programável 1s ÷ 30min
  • Configuração valor limite da medição
  • Medida índice de polarização P.I
  • Medição da razão de absorção dielétrica D.A.R
  • Medida relação de descarga dielétrica DD
  • Medida de capacidade de descarga
  • Descarga automática em teste
  • Medição tensão DC/AC até 600V
  • Interface RS232/óptica/USB para, então, transferência de dados ao PC.
  • Alicate para crimpagem segura na operação elétrica da concessionária de energia

Nos itens acima, falamos sobre o risco de uma crimpagem ultrapassada dos terminais e destacamos a importância de uma prensagem correta para segurança das operações. 

Como uma solução moderna, a Amperi tem o alicate hidráulico HT51-KV, uma ferramenta hidráulica de dois estágios, leve, compacta e ideal para trabalhar em espaços confinados. Além disso, o alicate hidráulico HT51-KV desenvolve uma força de crimpagem de 6T para instalação de conectores elétricos em cabos de cobre até 500 MCM.

Suas alças com mola permitem que o operador avance as matrizes com uma mão, deixando a outra livre para posicionar o conector. Para facilidade de operação e conforto do operador, a cabeça da ferramenta gira 180 graus.

Ademais, o alicate, da fabricante italiana Cembre, tem ainda uma válvula de segurança embutida que desvia o suprimento de óleo – quando a pressão máxima é atingida – e um sistema de liberação de pressão é facilmente operado em qualquer estágio da compressão.

A ferramenta possui uma operação de velocidade dupla que muda, automaticamente, de uma velocidade de avanço rápido do aríete para uma velocidade mais lenta e mais potente velocidade de crimpagem.

Sua segurança é fornecida por uma válvula de pressão máxima, na qual o medidor MPC1 está disponível para verificar o correto ajuste da válvula. Por fim, entre as características do alicate hidráulico HT51-KV, destacamos: 

  • Largura: 5,12 polegadas
  • Comprimento: 15,2 polegadas
  • Peso: 6,6 libras
  • Força desenvolvida: 50 kN
  • Dispositivo Residual para gavetas do Centro de Controle de Motores 

Para garantir mais segurança nas gavetas dos Centros de Controle de Motores, a Amperi conta com as tomadas industriais, da fabricante italiana Palazzoli, com Dispositivo Residual (DR), um componente de proteção elétrica que pode ser integrado às tomadas, interruptores e quadros elétricos industriais para a interrupção do circuito elétrico no instante em que ele próprio detecta pequenas fugas de corrente.

Este mecanismo é responsável por garantir o desempenho das instalações elétricas alinhado à proteção dos operadores e das demais pessoas envolvidas. 

Assim, é possível conferir mais eficiência, durabilidade, resistência e o melhor custo-benefício às concessionárias de energia elétrica. 

Vale destacar que os dispositivos residuais são de uso obrigatório desde 2004 em determinadas instalações, de acordo com as exigências previstas na NBR-5410

Como item de fundamental importância para garantir a segurança das pessoas e bens materiais, o DR funciona como um sensor que mede as correntes que entram e saem do circuito. Então, ao sinal de qualquer desvio, cessa o circuito, impedindo possíveis danos causados por choques elétricos. 

Então, em suma, o Dispositivo Residual, por meio da tecnologia que possui, é capaz de detectar uma fuga de corrente e levar ao desligamento imediato do respectivo circuito. 

  • Conectores bimetálicos 

Outro componente presente nos CCMs são os conectores e, como podemos observar, em muitas empresas os produtos usados ainda são antigos e tendem a apresentar pontos de aquecimento. Como consequência, temos mais tempo de manutenção, mais tempo de interrupção de operação e, por certo, mais prejuízos. 

Por isso, a Amperi tem em seu portfólio o conector bimetálico 50mm ² MTA-C, com um barril de alumínio EN AW-1070A, de acordo com UNI EN 573-3, e com pureza não inferior a 99,5%. 

Seu cilindro é soldado por fricção ao pino, oferecendo, assim, a melhor transição possível entre o pino de cobre e o cilindro de alumínio. Dessa maneira, o conector bimetálico 50mm², da italiana Cembre, é projetado para a terminação de cabos de alumínio rígido.

Os tambores dos conectores são tampados e preenchidos com graxa para evitar a oxidação do alumínio. Por fim, veja quais as principais características dos barris dos conectores e seus benefícios:

  • Pureza de 99,5%

Tanto a pureza do alumínio EN AW-1070A, quanto do cobre eletrolítico Cu-ETP CW004A elevam a vida útil das matrizes e, por certo, aumentam a condutividade elétrica. 

Além disso, proporciona mais segurança e correta crimpagem, assim como a adequada fixação do cabo no terminal.

  • Certificação de pureza

Certificação UNI EN 573-3 com pureza igual ou superior a 99,5% para alumínio e certificação UNI EN 13601 com pureza igual ou superior a 99,5% para o cobre. O índice de pureza maior só é encontrado na prata.

  • Barril do conector

A área da seção transversal do anel e o comprimento do barril, de fato, são projetados para garantir uma conexão elétrica extremamente confiável.

  • Fixação da palma

A fixação da palma é fabricada em cobre eletrolítico 99,90%, portanto o barril é soldado por fricção à palma para melhor transição entre o cobre e o corpo de alumínio.

  • Superfície interna e vedação

Internamente, a superfície é preenchida com uma graxa específica, pois protege contra a oxidação com altíssimo ponto de queda.

Por fim, depois de conhecermos os principais problemas enfrentados hoje em dia nas instalações de uma concessionária de energia elétrica e de conhecermos também seus principais aliados na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, conte com a Amperi e nosso time de especialistas. 

Desenvolvemos soluções personalizadas e de acordo com a necessidade de cada unidade, mas sempre prezando e visando a potência máxima da empresa de energia como um organismo único!

Até o próximo.

Fonte: Brasil Escola/UOL