A concessionária de energia é a empresa ou companhia responsável pelo serviço de transmissão e distribuição da energia elétrica que abastece casas, prédios, espaços públicos e privados, comércios e indústrias.

No Brasil, existem, atualmente, 156 concessionárias de transmissão e 131 concessionárias, permissionárias e cooperativas de distribuição de energia elétrica. Por meio delas, há luz e movimento, há realização e produção, há inovação e, enfim, avanço.

No entanto, para que as concessionárias de energia elétrica possam atender às demandas da sociedade, dia a dia, elas enfrentam desafios para encontrar equipamentos e produtos elétricos disponíveis no mercado que sejam certificados, resistentes e capazes de dar conta do recado. Diante disso, preparamos este artigo para falar sobre os problemas mais comuns enfrentados pelas concessionárias de energia elétrica e para apontar as soluções em materiais elétricos de qualidade voltados ao setor. Vamos lá? 

Setor elétrico brasileiro: como funciona? 

De início, vamos falar um pouco sobre como funciona o sistema de rede elétrica no Brasil para que possamos entender melhor suas necessidades. O setor elétrico é composto por diferentes etapas e divisões: geração, transmissão, distribuição e comercialização. 

  • Geração de energia

Trata-se do segmento da indústria de eletricidade que é responsável por produzir energia elétrica e injetá-la nos sistemas de transporte (transmissão e distribuição) para que chegue aos consumidores. O segmento de geração é bastante diversificado no Brasil e conta com mais de 10.964 empreendimentos geradores considerando todas as fontes e capacidades. 

  • Transmissão de energia

Aqui, temos o segmento que transporta grandes quantidades de energia provenientes das usinas geradoras. A transmissão é a etapa responsável por entregar a energia às distribuidoras. 

  • Distribuição de energia

Empresas que recebem a energia do sistema de transmissão e fazem a distribuição no varejo para consumidores. 

  • Comercialização de energia

Neste caso, as empresas comercializadoras compram energia por meio de contratos bilaterais no ambiente livre, podendo revender esta energia aos consumidores livres, especiais ou a outras empresas de comercialização. 

Hoje, no Brasil, a energia hidroelétrica é, de fato, a principal fonte de energia utilizada para produzir eletricidade, representando 90% da energia elétrica consumida. 

Qualidade da distribuição de energia elétrica no Brasil

De acordo com dados apurados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica alcançou, em 2021, o segundo melhor resultado da série histórica acompanhada desde 2000. Ao longo de 2021, então, o serviço de fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por 99,865% do tempo, na média do Brasil. 

Os consumidores ficaram 11,84 horas em média sem energia no ano e a frequência das interrupções se manteve em trajetória decrescente, reduzindo de 6,06 interrupções, em 2020, para 5,98 interrupções em média por consumidor em 2021. 

Segundo a ANEEL, o avanço observado nos últimos anos é resultado de diversas ações, “tais como as novas regras de qualidade do fornecimento nos contratos de concessão das distribuidoras, a adoção de planos de resultados para as distribuidoras que apresentavam mau desempenho, as compensações financeiras aos consumidores, as fiscalizações da Agência e a definição de limites de interrupção decrescentes para as concessionárias.”

Sendo assim, para que possam seguir cumprindo e melhorando a entrega de energia elétrica, as concessionárias precisam contar com equipamentos que evitem falhas, reduzam desgastes e evitem interrupções.

Concessionárias de energia: quais os principais desafios? 

Antes, no entanto, de apresentar as soluções em equipamentos elétricos certificados para concessionárias, companhias de luz e serviços de distribuição, vamos destacar alguns dos problemas enfrentados nesses espaços, quando não contam com produtos de qualidade ou quando a manutenção deles não é feita de maneira adequada. 

  • Pontos de aquecimento 

Os cabos e conexões que fazem parte dos CCMs (Centros de Controle de Motores) das concessionárias podem sofrer danos, por exemplo, em razão de um ponto de aquecimento no terminal. As consequências podem ser graves, causar acidentes de trabalho, colocar em risco a vida dos operadores e prejudicar todo funcionamento da operação. 

Desse modo, a escolha de componentes seguros, resistentes e certificados é tão importante. Além disso, a manutenção do CCM deve ser feita de forma constante, periódica, e não pontual ou a cada vez que surgir uma demanda. Somente com ações preventivas é possível evitar paradas e falhas no fornecimento de energia. 

  • Crimpagem obsoleta em uso na concessionária de energia elétrica

Outro problema que pode ocorrer nos Centros de Controle de Motores é a crimpagem de terminais que ainda é feita, em muitos casos, pela prensa terminal com cabo de madeira. 

Este é um modelo antigo, no qual o operador, para conferir se o terminal foi bem prensado ou não, se guia pela força colocada no braço e pelo seu olhar, ou seja, trata-se de um método bastante subjetivo, sem parâmetro técnico capaz de certificar se o procedimento está seguro ou não. 

Soluções Amperi para concessionárias de energia elétrica no Brasil 

Para atender as necessidades das concessionárias e distribuidoras de energia elétrica, a Amperi possui em seu portfólio um grupo de equipamentos que garante menos manutenção elétrica e mais eficiência e segurança ao setor de energia do Brasil. 

Ademais, os equipamentos aplicáveis em concessionárias de energia elétrica são capazes de solucionar os problemas mais comuns, citados acima, são certificados e atendem às  principais normas de segurança do segmento, como NBR-5410, NR-10 e NR-12

Veja só:

O alicate hidráulico HT51-KV é uma ferramenta hidráulica leve, compacta, de dois estágios e ideal para trabalhar em espaços confinados. Além disso, o alicate hidráulico HT51-KV desenvolve uma força de crimpagem de 6T para instalação de conectores elétricos em cabos de cobre até 500 MCM.

Suas alças com mola permitem que o operador avance as matrizes com uma mão, deixando a outra livre para posicionar o conector. Para facilidade de operação e conforto do operador, a cabeça da ferramenta gira 180 graus.

A válvula de segurança embutida desvia o suprimento de óleo quando a pressão máxima é atingida. Há ainda um sistema de liberação de pressão que é facilmente operado em qualquer estágio da compressão.

Além disso, certas versões KV das ferramentas Cembre incluem revestimentos internos EX, que protegem o operador e a ferramenta contra feixes de luz acidentais no contato com condutores energizados.

O conector bimetálico 50mm ² MTA-C possui um barril de alumínio EN AW-1070A, de acordo com a UNI EN 573-3, com pureza não inferior a 99,5%. Seu cilindro é soldado por fricção ao pino, o que confere, assim, a melhor transição possível entre o pino de cobre e o cilindro de alumínio.

Já seus tambores são tampados e preenchidos com graxa para evitar a oxidação do alumínio e, além disso, os terminais bimetálicos exigem ferramentas de crimpagem e matrizes adequadas.

Agora, um outro tipo de terminal, que favorece a qualidade das instalações nas concessionários e evita danos de oxidação: o olhal 50mm² da série CAA-M, que possui um colar de alumínio EN AW-1050A, de acordo com a UNI EN 573-3, com pureza não inferior a 99,5%, e sua placa de conexão em cobre eletrolítico Cu-ETP CW004A, de acordo com a UNI EN 13601.

A junção bimetálica é feita por soldagem e por fricção, na qual a superfície interna é, adequadamente, protegida contra oxidação por graxa especial com alto ponto de queda.

Assim, os terminais bimetálicos do tipo olhal 50mm², da italiana Cembre, são projetados para a terminação de cabos de alumínio de baixa e média tensão.

Agora, um equipamento importante que colabora para prevenção de acidentes e danos: o medidor de resistência de isolamento HT7051. Trata-se de um equipamento profissional com tensão de teste programável até 5KV, que efetua medições de resistência de isolamento com escala de medição de até 10TΩ. 

Este recurso o torna bastante útil em toda aplicação industrial, como por exemplo: em testes em máquinas elétricas, transformadores de potência, cabos elétricos, quadros elétricos, dispositivos genéricos, entre outros.

O instrumento verificador da HT Instruments permite efetuar os testes de medição nas seguintes modalidades:

  • FIX: tensão de teste fixa
  • ADJUST: tensão de teste programável
  • RAMP: tensão de teste e tempo de aplicação programáveis com seleção de 3 tipos de rampas disponíveis

Medidor de isolamento HT7052

Outro medidor de isolamento é o HT7052, um equipamento profissional com tensão de teste programável até 10KV DC. Ele faz medições de resistência de isolamento com escala de medição de até 10TΩ. 

Seu uso é indicado em toda aplicação industrial, como por exemplo, em testes em máquinas elétricas, transformadores de potência, cabos elétricos, quadros elétricos, dispositivos genéricos, entre outros.

O instrumento verificador da HT Instruments permite a execução das medições dos seguintes parâmetros:

  • Índice de polarização (PI)
  • Relação de absorção dielétrico (DAR)
  • Descarga dielétrica (DD)

Multímetro digital 

Por fim, temos o multímetro digital, Neptune, que é portátil, compacto e resistente e conta com funções disponíveis encontradas apenas em instrumentos de primeira linha.

  • medições rápidas com isolamento de até 1000V, assim como os testadores de primeira linha;
  • medição de continuidade de condutores de proteção com 200mA;
  • medição de correntes de irrupção, harmônicos e %THD, assim como os analisadores de qualidade de energia de ponta;
  • ampla variedade para medição de corrente TRMS CA, CC, CA + CC e corrente de irrupção, começando de 1mA a 3000A;
  • comparação de cada medição com os limites prescritos pelas diretrizes e fornecimento de um resultado claro OK ou NÃO OK;
  • multifunções para verificações de segurança elétrica.

Assim, Neptune integra tecnologia e segurança elétrica em um aparelho multímetro adequado à NBR-5410, que permite fazer testes elétricos de segurança (isolação até 1000V e continuidade com 200mA), análise de harmônicas, além de ser um multímetro TRMS.

Então, por meio da escolha de materiais e ferramentas elétricas de qualidade, os setores de energia e toda a cadeia de transmissão, distribuição e abastecimento de luz, certamente, terão melhores condições de segurança para seus trabalhadores e de melhor desempenho e para alimentar o país de força. 

Agora que você conhece as possibilidades de equipamentos elétricos seguros, certificados e resistentes para concessionárias de energia elétrica, entre em contato com o time Amperi e solicite uma demonstração técnica

Até o próximo!  

Fontes: Portal da Indústria,ANEEL,UOL